sábado, 17 de abril de 2010

Gestão Econômico-Financeira

1. INTRODUÇÃO

A idéia desse artigo é apresentar alguns conceitos de Gestão Econômico-Financeira.

Ao final desse artigo o leitor estará apto a identificar as diferenças entre Custos, Depesas, Investimento e Perdas dentro de uma empresa. Além de adquirir conhecimento de Balanço Patrimonial.

2. CUSTO

É todo o gasto ocorrido dentro do processo produtivo ou de prestação de serviços.

Exemplos:

  • Gasto com matéria-prima.
  • Gasto com salário de um consultor, em uma empresa que presta serviço de consultoria.
2.1 Classificação dos custos
  • Custos Diretos - são aqueles custos que podem ser apropriados diretamente aos produtos/serviços pois podemos identificá-los de forma objetiva.
Ex.: Consumo de tecido numa fábrica de camisas.
  • Custos Indiretos - São os custos que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem apropriados em diferentes produtos, pois não conseguimos identificar quanto desse custo pertence a cada produto produzido.
Ex.: Salário de Eletricista de manutenção. Energia Elétrica utilizada para iluminar a fábrica.
  • Custos Fixos - são aqueles custos cujos valores são os mesmo independente do volume e produção da empresa.
Ex.: Aluguel da fábrica, produzindo ou não o aluguel será cobrado. Energia Elétrica para iluminar a fábrica, produzindo mil unidades em 1 hora ou 10 mil unidades em 1 hora, a energia elétrica para iluminar a fábrica referente a uma hora será cobrada.
  • Custos Variáveis - são aqueles custos que variam de acordo com o volume de produção do empresa.
Ex.: Matéria-prima consumida, quanto mais produtos produzidos mais matéria-prima será consumida.
3. DESPESA

É todo gasto ocorrido para dar suporte operacional às atividades da empresa.

Exemplos:

  • Gasto com Propaganda e Publicidade
  • Gasto com material de escritório
  • Gasto com salários dos funcionários dos escritórios de uma fábrica

4. INVESTIMENTO

É o gasto realizado na obtenção de um bem para o ativo da entidade.

5. PERDA

É todo gasto não intencional decorrente de fatores externos, gerando assim uma despesa.

5.1 Classificação das Perdas
  • Perda Nomal - É uma perda previsível, que pode ser recuperada através do preço.
Exemplo: Em um supermercado é conhecido que existe um percentual de produtos violados pelos clientes, seja por manipulação incorreta ou propositalmente, fazendo com que haja perda em relação a esses itens. Como essa perda é previsível o dono do supermercado irá considerá-la na formação dos preços dos produtos.
  • Perda Extraordinária - É uma perda não previsível, acidental, que não ocorre com frequência.
Exemplo: Incêndio de uma fábrica.
Esse tipo de perda pode ser mitigada através de seguros.
6. BALANÇO PATRIMONIAL

6.1 Ativo
  • Circulante - itens que são transformados em dinheiro, consumidos ou vendidos no curto prazo, em até 12 meses.
Ex.: Cliente, caixa, bancos, estoques, duplicatas a receber, Provisão para Devedores Duvidosos
  • Não Circulante - itens que são transformados em dinheiro mais lentamente que o circulante. Longo prazo, acima de 12 meses. São clasificados em longo prazo, investimento, intangível e imobilizado.
Ex.:
Intangível - marca, patente, direitos autorais, amortização acumulada ( desvalorização dos bens intangíveis)
Longo prazo - empréstimo ou adiantamento concedidos às sociedades coligadas
Investimento - obra de arte, terrenos
Imobilizado - imóveis, veículos, Depreciação acumulada
6.2. Passivo
  • Circulante - são obrigações que normalmente são pagas dentro de um ano:
Ex.: Renda a pagar, Fornecedores, Salários a pagar, imposto de renda, férias
  • Não Circulante - são as dívidas da empresa que serão liquidadas com prazo superior a um ano.
Ex.: financiamentos, títulos a pagar, receitas recebidas ou faturadas antecipadamente sem risco de restituição.
6.3. Patrimônio Líquido
  • Reserva de Capital
  • Capital Social
  • Reserva de Lucro
  • Lucros acumulados / prejuízos acumulados

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